sábado, 1 de outubro de 2011

Estreia na Mythos Editora

A EXISTÊNCIA COMO REPRESENTAÇÃO DA VONTADE




Com esse artigo, eu inicio minha participação numa Editora nacional com grandes publicações no campo da Filosofia e da Espiritualidade - áreas em que venho me destacando ao longo dos últimos cinco anos, durante os quais conquistei até agora nada mais, nada menos, do que 8 publicações em 4 diferentes revistas de 3 Editoras distintas. O que para mim é uma honra e coroa esforços que envidei nesses últimos anos, no sentido de não ficar estagnado na mera graduação, uma vez que sempre acreditei que há muito mais a fazer.
Em breve, será publicada minha entrevista à Revista Sexto Sentido, na qual trato da questão da suposta vida em outros planetas.

Quero, de público, agradecer mais uma vez à Sra. Ana Elizabeth Cavalcanti pelo convite que fez a mim para esta participação na Revista, pelo apoio que demonstrado aos meus projetos e pelo carinho como me recebe e responde nos e-mails.

Dito isto, ponho na boca de vocês um pouco do mel de minhas palavras, que pode ser encontrado inteiramente na Revista "Grandes Temas do Conhecimento - Filosofia" Nº05, já nas bancas.

Na página 44 da Revista, lemos:

"Se observarmos com criterioso escrutínio, perceberemos que tudo que vem à vida teima em existir, a despeito das intempéries, obstáculos e dificuldades que inapelavelmente se apresentam em contrário. Os espermatozóides correm em direção ao óvulo numa competição salutar e benfazeja de causar inveja a qualquer maratona de tradição internacional ou corrida da bilionária Fórmula 1; a semente que cai ao solo busca sofregamente penetrar nele, para dali extrair seu alimento e, em seguida, brotar triunfante em direção ao sol, que dará alento a uma haste frágil, a qual, em breve, se tornará um frondoso caule. Exemplos na natureza existem num sem-número de casos que ocorrem a todo momento, sem cessar. A vida vem da vida, é certo; mas, acima de tudo, a vida vem da vontade de viver.
Essa foi a conclusão a que chegou um dos mais célebres filósofos pós-kantianos – seu nome, Arthur Schopenhauer (1788-1860). O rótulo de pessimista, cunhado por historiadores da Filosofia, estigmatiza e macula a memória de um dos homens mais sinceros e profundos no tocante a expressar com realismo o que é a vida e, sobretudo, o que é a vida para o homem. “Agora terei de ouvir novamente que minha filosofia é desesperada somente porque me expresso conforme a verdade, mas as pessoas querem que se lhes diga que o Senhor Deus tenha feito tudo do melhor modo. Dirijam-se à igreja, e deixem em paz os filósofos. Ao menos não exijam que estes exponham suas doutrinas conforme seus ensinamentos: isto, fazem-no os trapaceiros, os filosofastros: a estes, podem encomendar doutrinas à vontade”, eis o seu desabafo contra aqueles que esperam que a Filosofia seja a parteira de boas-novas, de verdades doces e de lucubrações pueris".

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