segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

POEMAS QUE NIETZSCHE JAMAIS ESCREVEU

Filosofia Poética ou Poesia Filosófica?

Em breve, estarei publicando meu 1º livro, "Poemas que Nietzsche jamais escreveu - Filosofia Poética". Ele está em fase de revisão e diagramação e, em seguida, estará pronto para ir à gráfica. Ser escritor no Brasil, ou seja, publicar um trabalho por aqui, não é tarefa fácil assim, apesar dos programas de incentivos culturais do Governo (que levam tempo para ser aprovado, se aprovado), as facilidades da mídia eletrônica (a Internet tem suas facilidades, mas considero melhor para divulgar do que para lançar uma obra - ainda gosto, e sei que muita gente também, do livro no papel). Por isso, convoco os amigos interessados no meu trabalho a participarem desta empreitada, antecipando a compra do livro (com desconto). Queiram, por favor, entrar em contato, pelo e-mail: terapiadaeducacao@hotmail.com ou diretamente pelo celular (98)8853-1401.
Abaixo, um esboço do que será o livro. Aproveitem e pensem nisso!!!

O HOMEM-DINAMITE
No fundo não sou nada do que pensas,
Do que sonhavas ser quando criança;
Sou contrário à natureza pueril,
Apesar de que a velhice é outra infância;
De fato, não sou homem, sou “dinamite” –
Explodo tudo quanto até agora se admite.

Tenho coisas a dizer num livro,
Mas não te importes com o que está escrito –
Falo mais de mim do que a teu respeito.
                                         Na verdade, essa é a minha profissão.
                                         Longe de mim transformar os homens;
                                        Isso já fizeram Sócrates e Platão.

                                        Quisera ser o teu amigo oculto,
                                         O teu diabo nas horas de alegria.
                                          Se tens a moral para te servir de culto,
                                           Um demônio, no infortúnio, de que te valeria?
                                          As raposas têm covis e as aves, ninhos,
                                         E o homem... onde buscar sua calmaria?

                                        Deixar-te-ei a sós com os próprios sonhos,
                                       Agora que sabes de fato quem eu sou.
                                       Se acaso alguma virtude te acordar,
                                       Dize-lhe, por favor, que já não estou.
                                       Que ela, apressada, vá me procurar
                                         Desesperada, porque nunca me encontrou.

2 comentários:

  1. "Se todos fossem iguais a você", eu já conheceria o mundo inteiro. Espero que haja gente diferente por aí, gente disposta a novas ideias, novos valores, novos sonhos, novos ideais; extraterrestres, talvez. Eiiii! Tem alguém aiiiiiiiiiiií?
    Tem sim!!!! Adorei isso, muito bom.
    Olá, apesar de leiga em assuntos tão profundos e significativos para o ser e o existir... Amo essa busca pelo desconhecido ou conhecimento, a alma e o pensamento me assusta, instiga e provoca uma busca incessante. E Nitzsche é uma das minhas paixões. Lindo blog parabéns!

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  2. Obrigado pelo elogio ao blog e por tomar parte nele. Fique à vontade, comente outros trabalhos, traga amigos(as) e colabore com este projeto. Valeu mesmo!!!

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